Disque-denúncia oferece R$ 11 mil por pistas do paradeiro de Heloisa Borba Gonçalves
O Disque-Denúncia informou nesta segunda-feira que aumentou a recompensa de R$ 2 mil para R$ 11 mil por informações que levem à prisão de Heloisa Borba Gonçalves, conhecida como Viúva-negra, suspeita de mandar matar o marido e um amante. Heloísa, que também é suspeita de fraude e estelionato, teria mantido três casamentos ao mesmo tempo, fazendo com que dois de seus maridos, sem saber, reconhecessem a paternidade do mesmo filho. O valor é um dos maiores oferecidos no Rio de Janeiro, e supera o dado no caso de pistas sobre Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, Chefe do tráfico nas favelas da Rocinha e do Vidigal na capital carioca.
Foragida há dois anos, a advogada gaúcha foi condenada a mais de 36 anos de prisão pela 19ª Vara Criminal e responde a outro processo por dois assassinatos e tentativa de um terceiro, na 1ª Vara Criminal. Com um processo que contém nove volumes, com mais de 1 mil páginas, a Justiça aguarda pelo depoimento de Heloísa, desde 2004
O primeiro casamento de Heloísa foi com Irineu Duque Soares, morto a tiros no ano de 1983, época em que ela teria começado a assinar com o sobrenome do marido. Em 1985, a advogada se casou com Roberto de Souza Lopes. O casamento durou até novembro de 1990, sendo que, em julho do ano anterior, ela havia se casado com outro homem, o coronel Jorge Ribeiro, obtendo novo registro com o sobrenome Ribeiro.
Em julho de 1992, Jorge Ribeiro foi encontrado morto a marteladas em uma sala comercial no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, em julho de 1992, época em que o casal já estaria separado. Enquanto estava casada com Roberto e Jorge, Heloísa se casou com seu terceiro marido, o comerciante aposentado Nicolau Saad, 70 anos, passando a se chamar Heloísa Saad.
Nessa mesma época, Heloísa estava grávida e deu à luz, em 25 de julho de 1990, um menino. Nicolau o registrou três dias depois, com Heloísa Saad. E Jorge, em 13 de agosto, com Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro.
Em maio de 1993, o libanês Wagih Elias Murad, 85 anos, foi morto a tiros ao lado de um amigo, no Recreio, Rio de Janeiro. De acordo com a polícia, Wagih e Heloísa mantinham um caso havia sete meses. Ele teria desconfiado do desejo de casar de Heloísa e teria contratado um policial para descobrir o passado da advogada.
O filho do libanês, Elie Murad, chegou a sofrer uma tentativa de homicídio, episódio que acabou com a morte do detetive.
Heloísa ainda teria se casado pela quinta vez, com um empresário peruano. Quem tiver informações sobre a procurada deve entrar em contato com o Disque Denuncia pelo telefone (21) 2253-1177.
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