Dilma evita tema de direitos humanos em visita à China
Comunicado assinado em conjunto com país asiático, que sinalizou apoio ao Brasil em pleito por assento no Conselho de Segurança da ONU, dedica ao assunto apenas uma menção protocolar
[Vera Rosa, enviada especial a Pequim]
Mesmo depois de ter arrancado da China o compromisso de parcerias comerciais "mais qualificadas", o Brasil não vai exigir do país asiático uma correção de rota em relação aos direitos humanos. "Não vamos nos transformar num alto-falante permanente", avisou Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência para Assuntos Internacionais. "O fato de termos uma tensão com esse tema não significa que vamos tratá-lo como questão obsessiva a todo momento."
O comunicado conjunto assinado por Brasil e China, na terça-feira, dedica ao assunto apenas uma menção protocolar, como se o problema estivesse ligado a ações de combate à pobreza, e não a violações à liberdade de expressão. Diz a declaração que os dois países fortalecerão as consultas bilaterais em matéria de direitos humanos e "promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas".
O tema não foi levantado nem mesmo nesta quarta-feira, 13, durante conversa reservada da presidente Dilma Rousseff com o primeiro ministro da China, Wen Jiabao, conhecido por emitir opiniões mais avançadas sobre o assunto.
O desaparecimento do artista plástico Ai Weiwei, detido no aeroporto quando embarcava para Hong Kong, também não foi tratado por Dilma no encontro com o presidente da China, Hu Jintao, que anunciou nova visita ao Brasil, desta vez em 2012.
O comunicado conjunto assinado por Brasil e China, na terça-feira, dedica ao assunto apenas uma menção protocolar, como se o problema estivesse ligado a ações de combate à pobreza, e não a violações à liberdade de expressão. Diz a declaração que os dois países fortalecerão as consultas bilaterais em matéria de direitos humanos e "promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas".
O tema não foi levantado nem mesmo nesta quarta-feira, 13, durante conversa reservada da presidente Dilma Rousseff com o primeiro ministro da China, Wen Jiabao, conhecido por emitir opiniões mais avançadas sobre o assunto.
O desaparecimento do artista plástico Ai Weiwei, detido no aeroporto quando embarcava para Hong Kong, também não foi tratado por Dilma no encontro com o presidente da China, Hu Jintao, que anunciou nova visita ao Brasil, desta vez em 2012.
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