Alemanha apoia reforma do acordo de Schengen
A Alemanha juntou-se à França e Itália na idéia de reformar o tratado de Schengen, que estabelece a livre circulação de pessoas e bens no espaço europeu, de modo a incluir "novas cláusulas que permitam adaptá-lo a novas exigências". Como pano de fundo está a imigração em massa de tunisinos desde que o regime ditatorial foi derrubado. Itália e França viram aumentar o fluxo de imigração ilegal proveniente do norte de África na sequência das revoltas populares em países árabes.
O apoio foi expresso por Hans-Peter Friedrich, ministro do Interior alemão, escreve o El Mundo. Um porta-voz do ministério admitiu ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine que, em casos extremos, as fronteiras do interior do espaço Schengen podem ser "suscetíveis de reposição dos postos de controle, de modo a que certas práticas excepcionais sejam simplificadas e rotineiras".
Mas o que a Alemanha não admite é que seja colocada em causa a liberdade de movimentação dos cidadãos da zona Schengen nem o espírito do tratado. Quaisquer modificações só poderia ter efeitos limitados e apenas sobre pessoas que não são cidadãos dos países signatários do tratado. Trata-se de limar as arestas da Europa fortaleza – livre circulação segundo critérios rigorosos e dentro de muros bem altos.
O ministro do Interior alemão foi um dos responsáveis europeus que se manifestou contra os vistos de residência temporários que a Itália entregou a imigrantes tunisinos quando deixou de conseguir lidar com a avalanche de pessoas que chegam às suas costas mediterrâneas. Para o executivo alemão, a entrega destes vistos, que permitiria viajar livremente na Europa, é contrário ao espírito do tratado.
Estados-membros vão discutir Tratado de Schengen
A Comissão Europeia considera que a carta conjunta de Paris e Roma sobre imigração “vai na boa direcção” e contribuirá para o debate que Bruxelas quer realizar com os Estados-membros nos próximos dois meses, disse quarta-feira um porta-voz.
Na terça-feira, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciaram, após uma cúpula bilateral em Roma, que enviaram uma carta conjunta ao presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, pedindo “modificações” no Tratado de Schengen de livre circulação de pessoas, face às “atuais circunstâncias excepcionais”.
Questionado sobre a posição da Comissão, o porta-voz Olivier Bailly lembrou que o executivo comunitário vai apresentar na próxima quarta-feira, 4 de Maio, uma comunicação sobre política de imigração, em termos mais globais, mas que “provavelmente” incluirá “pistas de reflexão” sobre a necessidade de clarificação das regras de Schengen, com a qual Bruxelas concorda.
Itália e França viram aumentar o fluxo de imigração ilegal proveniente do norte de África na sequência das revoltas populares em países árabes.
O espaço Schengen integra 25 países, permitindo a cerca de 400 milhões de pessoas circular livremente da Finlândia à Grécia, de Portugal à Polônia, sem terem de mostrar o passaporte.
Apenas o Reino Unido e a Irlanda, países insulares, decidiram manter-se fora do espaço Schengen, que inclui em contrapartida três países não membros da UE: Suíça, Noruega e Islândia.
Mas o que a Alemanha não admite é que seja colocada em causa a liberdade de movimentação dos cidadãos da zona Schengen nem o espírito do tratado. Quaisquer modificações só poderia ter efeitos limitados e apenas sobre pessoas que não são cidadãos dos países signatários do tratado. Trata-se de limar as arestas da Europa fortaleza – livre circulação segundo critérios rigorosos e dentro de muros bem altos.
O ministro do Interior alemão foi um dos responsáveis europeus que se manifestou contra os vistos de residência temporários que a Itália entregou a imigrantes tunisinos quando deixou de conseguir lidar com a avalanche de pessoas que chegam às suas costas mediterrâneas. Para o executivo alemão, a entrega destes vistos, que permitiria viajar livremente na Europa, é contrário ao espírito do tratado.
Estados-membros vão discutir Tratado de Schengen
A Comissão Europeia considera que a carta conjunta de Paris e Roma sobre imigração “vai na boa direcção” e contribuirá para o debate que Bruxelas quer realizar com os Estados-membros nos próximos dois meses, disse quarta-feira um porta-voz.
Na terça-feira, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciaram, após uma cúpula bilateral em Roma, que enviaram uma carta conjunta ao presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, pedindo “modificações” no Tratado de Schengen de livre circulação de pessoas, face às “atuais circunstâncias excepcionais”.
Questionado sobre a posição da Comissão, o porta-voz Olivier Bailly lembrou que o executivo comunitário vai apresentar na próxima quarta-feira, 4 de Maio, uma comunicação sobre política de imigração, em termos mais globais, mas que “provavelmente” incluirá “pistas de reflexão” sobre a necessidade de clarificação das regras de Schengen, com a qual Bruxelas concorda.
Itália e França viram aumentar o fluxo de imigração ilegal proveniente do norte de África na sequência das revoltas populares em países árabes.
O espaço Schengen integra 25 países, permitindo a cerca de 400 milhões de pessoas circular livremente da Finlândia à Grécia, de Portugal à Polônia, sem terem de mostrar o passaporte.
Apenas o Reino Unido e a Irlanda, países insulares, decidiram manter-se fora do espaço Schengen, que inclui em contrapartida três países não membros da UE: Suíça, Noruega e Islândia.
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