Argentina
Resistência, Ocupação e Levante social nas ruas da Capital Federal
A população indígena originária da América : os Qom - habitantes de Formosa no nordeste da Argentina - que estão ocupando as ruas das Avenida de Maio com Avenida 9 de Julio, que se tornou um lugar histórico de luta. Desde 22 de janeiro esses povos indígenas vieram para a capital federal e ocuparam esta praça onde montaram suas barracas e, desde então estão ocupando há 4 meses esse espaço público para chamar a atenção da população e da imprensa acerca dos acontecimentos ocorridos em 23 de novembro de 2010, episódio este de usurpação de seus espaços físicos e de convívio mútuo. Essa comunidade foi brutalmente atacada, ferida e assassinaram dois de seus líderes Mario López e Roberto López. As casas e os documentos de toda a população foram queimados.
Existem muitos interesses econômicos nas terras indígenas, principalmente para a exploração de petróleo e minerais nobres que descobriram recentemente nestas terras. Essas comunidades padecem ao extermínio, vez que sempre existiu um ocultamento e negação dos opressores às suas tradições, sabedoria e costumes.
Na Constituição Argentina existe o Artigo 75, inciso 17 que garante o reconhecimento étnico e cultural dos povos indígenas, garantindo seus direitos as posses de terras que originariamente ocupam, nenhuma destas terras pode ser vendida, transmitida ou sujeita a penhoras ou impedimentos específicos. Existe uma lei Nacional sancionada pelo Senado e Câmara de Deputados da Nação Argentina, regulamentada pelo decreto 1122|2007 que não está sendo respeitada sequer cumprida nos quatro anos que a antecederam, que declara a emergência da resolução das posses e propriedades dos territórios indígenas. Em 2009 um novo artigo foi inscrito na lei 26554 (B.O 11\11\2009) que prorroga esse decreto até 2013.
Devido ao descaso por parte das autoridades políticas, os Qom , desde então abrigados em alojamentos precários nas ruas da cidade, reivindicam uma audiência as claras com a presidenta Cristina Fernández de Kirchner e aguardam um posicionamento firme a essa usurpação cognitiva e uma atenção emergencial aos seus direitos na Constituição Argentina. "
Existem muitos interesses econômicos nas terras indígenas, principalmente para a exploração de petróleo e minerais nobres que descobriram recentemente nestas terras. Essas comunidades padecem ao extermínio, vez que sempre existiu um ocultamento e negação dos opressores às suas tradições, sabedoria e costumes.
Na Constituição Argentina existe o Artigo 75, inciso 17 que garante o reconhecimento étnico e cultural dos povos indígenas, garantindo seus direitos as posses de terras que originariamente ocupam, nenhuma destas terras pode ser vendida, transmitida ou sujeita a penhoras ou impedimentos específicos. Existe uma lei Nacional sancionada pelo Senado e Câmara de Deputados da Nação Argentina, regulamentada pelo decreto 1122|2007 que não está sendo respeitada sequer cumprida nos quatro anos que a antecederam, que declara a emergência da resolução das posses e propriedades dos territórios indígenas. Em 2009 um novo artigo foi inscrito na lei 26554 (B.O 11\11\2009) que prorroga esse decreto até 2013.
Devido ao descaso por parte das autoridades políticas, os Qom , desde então abrigados em alojamentos precários nas ruas da cidade, reivindicam uma audiência as claras com a presidenta Cristina Fernández de Kirchner e aguardam um posicionamento firme a essa usurpação cognitiva e uma atenção emergencial aos seus direitos na Constituição Argentina. "
Solicitud de Audiencia a la Presidenta de la Nación
Petitorio para que la presidenta de la Nación reciba a la Comunidad QOM de la La Primavera
Nora Cortiñas, AdolfoPerez Esquivel y Pablo Pimentel junto a Felix Díaz, representante de la Comunidad Qom de La Primavera de Formosa, harán entrega de una carta solicitando audiencia a la Presidenta de La Nación.
Hace cuatro meses que los hermanos QOM resisten y luchan en Av de Mayo y 9 de julio, reclamando por sus derechos que son socavados permanentemente por el gobierno provincial de Formosa. No solo les usurparon parte de su tierra ancestral, los reprimieron en el corte de la ruta Nacional 86, asesinaron a los hermanos Qom, Roberto López y Mario López, les quemaron sus viviendas y sus DNI, sino que todavía luego de dos convenios firmados en diciembre y enero, nada de lo expresado y firmado en esos documentos ha sido cumplido.
Los hermanos tienen que ser escuchados.
Todos somos QOM! No te sumes a la indiferencia!
Tierra e identidad. Por el derecho a su tierra ancestral, tierra que habitaron desde siempre. ¡No al etnocidio silencioso y complice!Derechos humanos ya para los pueblos originarios!
Los hermanos tienen que ser escuchados.
Todos somos QOM! No te sumes a la indiferencia!
Tierra e identidad. Por el derecho a su tierra ancestral, tierra que habitaron desde siempre. ¡No al etnocidio silencioso y complice!Derechos humanos ya para los pueblos originarios!
Comprometámonos con esta lucha que es la lucha de todos!
Los esperamos a todos para seguir luchando por el cumplimiento de los derechos de los pueblos originarios!
ANA AÑAXAT!! FUERZA!!
Los esperamos a todos para seguir luchando por el cumplimiento de los derechos de los pueblos originarios!
ANA AÑAXAT!! FUERZA!!
FONTE:http://qoomih-qom.blogspot.com/
El atropello a los Derechos Humanos de los Pueblos Originarios continúa
En la mañana de hoy,uniformados pertenecientes a la fuerza policial de la provincia de Formosa, ingresaron a la Comunidad Qom Navogoh (La Primavera).
Ante el pedido de los integrantes de la Comunidad solicitándoles exhiban la correspondiente orden judicial, los uniformados se negaron, aduciendo que era "confidencial".
Ilegalmente, entraron en la Comunidad portando escudos, amedrentando a los hermanos Qom.
Ante el atropello del Gobierno Provincial y la indiferencia del Gobierno Nacional, se continúan violando los derechos y garantías de los Pueblos Preexistentes al Estado Nacional.
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