Controle em portaria de escola poderia ter impedido ataque, diz especialista
Sindicato dos professores denuncia que violência faz parte da rotina nas escolas
Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo
Apesar de o episódio que causou a morte de ao menos 12 alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, na manhã de quinta-feira (7), ser um caso isolado, a tragédia chama atenção para a fragilidade na segurança das escolas públicas e divide a opinião de especialistas em segurança pública quanto à possibilidade de a barbárie ter sido evitada.
O especialista em segurança Jorge Lordello defende a implantação de medidas simples, como o controle de pessoas que entram e saem das instituições municipais e estaduais de ensino.
- É necessário que escolas e universidades controlem com mais rigor seus acessos. Essas instituições são responsáveis pela segurança de seus alunos. No caso do atirador, isso poderia ter sido evitado, já que ele não era mais aluno e não deveria estar lá. Mas ele não encontrou nenhuma resistência. Ao contrário, contou uma história, disse que ia fazer uma palestra mesmo sem ter sido convidado pela direção e entrou facilmente na unidade com duas armas e dezenas de munições.
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