A Presidente da CNA afirma que atualização do Código Florestal é assunto de interesse nacional
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, explicou que a atualização do Código Florestal é um assunto de interesse nacional e não apenas do setor agropecuário.
Em seminário promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), a presidente da CNA lembrou que o projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), em tramitação da Câmara dos Deputados, vai trazer segurança jurídica para o produtor rural e, assim, garantir a oferta de alimentos baratos e seguros para a população.
Ao participar de seminário que reuniu cerca de 600 participantes, sendo a maioria representantes de sindicatos rurais de Santa Catarina, a presidente da CNA lembrou que as normas ambientais brasileiras são muito rígidas e injustas porque colocam o produtor em uma condição desigual na concorrência com outros países que não possuem, por exemplo, cotas de reserva legal. “Se deixarmos de produzir para cumprir as metas de reserva legal, o Brasil vai importar alimentos de países que não possuem cotas de preservação, como é o caso da China”, afirmou.
Em Santa Catarina, a senadora Kátia Abreu pediu a mobilização dos agricultores catarinenses para a aprovação do novo Código Florestal e lembrou que o fato do Código ser colocado em votação não quer dizer que será aprovado. “Temos o compromisso do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), de que o Código será colocado em votação. Mas não quer dizer que ele será aprovado. Para isso, precisamos fazer o convencimento dos nossos deputados”, alertou.
Na ocasião, a senadora Kátia Abreu apresentou estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a partir de dados do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra que, desde 1960, a área de florestas nativas ou florestas dentro das propriedades rurais cresceu 72%. Ela lembrou, ainda, que 90% dos produtores rurais estão em situação irregular se forem consideradas as regras do Código em vigor. O texto do deputado Aldo Rebelo vai regularizar a situação no campo e por fim ao quadro de insegurança jurídica que os produtores rurais enfrentam atualmente.
O crescimento da produção agropecuária foi outro tema abordado pela presidente da CNA durante o evento organizado pela Faesc. “Em 1975, os brasileiros gastavam, em média, 48% do salário para comprar alimentos. Hoje, gastam 18%, mas poderiam ser 12% se os custos da agropecuária fossem menores. A produção cresceu graças ao aumento da produtividade porque o total de terras produtivas aumentou apenas 14% de 1960 até 2006”, argumentou.
Em Santa Catarina, a senadora Kátia Abreu pediu a mobilização dos agricultores catarinenses para a aprovação do novo Código Florestal e lembrou que o fato do Código ser colocado em votação não quer dizer que será aprovado. “Temos o compromisso do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), de que o Código será colocado em votação. Mas não quer dizer que ele será aprovado. Para isso, precisamos fazer o convencimento dos nossos deputados”, alertou.
Na ocasião, a senadora Kátia Abreu apresentou estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a partir de dados do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra que, desde 1960, a área de florestas nativas ou florestas dentro das propriedades rurais cresceu 72%. Ela lembrou, ainda, que 90% dos produtores rurais estão em situação irregular se forem consideradas as regras do Código em vigor. O texto do deputado Aldo Rebelo vai regularizar a situação no campo e por fim ao quadro de insegurança jurídica que os produtores rurais enfrentam atualmente.
O crescimento da produção agropecuária foi outro tema abordado pela presidente da CNA durante o evento organizado pela Faesc. “Em 1975, os brasileiros gastavam, em média, 48% do salário para comprar alimentos. Hoje, gastam 18%, mas poderiam ser 12% se os custos da agropecuária fossem menores. A produção cresceu graças ao aumento da produtividade porque o total de terras produtivas aumentou apenas 14% de 1960 até 2006”, argumentou.
Fonte: Página Rural
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