«Senhor FMI» já está no Ministério das Finanças
Negociações sobre pacote de ajuda a Portugal arrancam esta segunda-feira
O «senhor FMI» já está em Portugal e chegou por volta das 9h30 ao Ministério das Finanças para esta que é a segunda fase da missão técnica da troika do FMI, BCE e Comissão Europeia.
Depois de uma semana de análise das contas públicas, arrancam esta semana as negociações sobre a ajuda financeira. Esta segunda-feira vai ficar marcada por várias reuniões. Poul Thomsen vai reunir-se com o Ministério da Economia e com o Banco de Portugal. O governador do BdP já se encontra no ministério, assim como o ministro das Finanças Teixeira dos Santos e restante comitiva do BCE e de Bruxelas.
A presença de Carlos Costa nas negociações indica que a banca será uma voz activa em todo este processo.
Nesta semana de conversações políticas, espera-se que seja definido o preço a pagar para garantir o financiamento do Estado português nos próximos anos. As primeiras projecções apontam para um pacote de 80 mil milhões de euros, dos quais parte chegará já em Maio.
Numa entrevista à TVI, o director do FMI defendeu juros mais baixos para Portugal e ainda que seja dado mais tempo ao país para fazer a correcção das contas públicas. Já o «Diário Económico» assegura hoje quem nem Bruxelas nem o Fundo vão alargar o prazo para reduzir o défice.
Certo é que os economistas portugueses preferem o plano do FMI ao da União Europeia, precisamente por ter, à partida, um prazo maior, acarretando assim juros mais fáceis de suportar.
O que é que aí vem?
Como contrapartida, a redução ou corte do subsídio de férias e de Natal dos pensionistas poderá estar na calha. A poupança anual com essa medida poderia atingir os 3.233 milhões de euros, segundo revela esta segunda-feira o «Correio da Manhã».
Mas nem só os pensionistas estarão na mira do FMI. Há também a possibilidade de serem reduzidos ou eliminados o 13º e 14º mês dos trabalhadores dos sectores público e privado. Uma estratégia que é, de resto, semelhante à que foi adoptada na Grécia.
Entre o que o FMI nos pode obrigar a fazer, podem não escapar também outros subsídios, como por exemplo o do desemprego. Os técnicos do FMI querem reduzir o período em que se beneficia desta benesse e o valor da mesma.
Outras das medidas genéricas que a imprensa começa a avançar têm que ver com os despedimentos. A troika deverá propor a redução das indemnizações. Também a saúde poderá não escapar às mexidas do FMI, com a redução da comparticipação dos medicamentos e aumento das taxas moderadoras.
Todas estas medidas terão de ser agora limadas. As reuniões têm sido marcadas por um grande secretismo. Poul Thomsen não quis falar aos jornalistas à entrada do ministério.
Depois de uma semana de análise das contas públicas, arrancam esta semana as negociações sobre a ajuda financeira. Esta segunda-feira vai ficar marcada por várias reuniões. Poul Thomsen vai reunir-se com o Ministério da Economia e com o Banco de Portugal. O governador do BdP já se encontra no ministério, assim como o ministro das Finanças Teixeira dos Santos e restante comitiva do BCE e de Bruxelas.
A presença de Carlos Costa nas negociações indica que a banca será uma voz activa em todo este processo.
Nesta semana de conversações políticas, espera-se que seja definido o preço a pagar para garantir o financiamento do Estado português nos próximos anos. As primeiras projecções apontam para um pacote de 80 mil milhões de euros, dos quais parte chegará já em Maio.
Numa entrevista à TVI, o director do FMI defendeu juros mais baixos para Portugal e ainda que seja dado mais tempo ao país para fazer a correcção das contas públicas. Já o «Diário Económico» assegura hoje quem nem Bruxelas nem o Fundo vão alargar o prazo para reduzir o défice.
Certo é que os economistas portugueses preferem o plano do FMI ao da União Europeia, precisamente por ter, à partida, um prazo maior, acarretando assim juros mais fáceis de suportar.
O que é que aí vem?
Como contrapartida, a redução ou corte do subsídio de férias e de Natal dos pensionistas poderá estar na calha. A poupança anual com essa medida poderia atingir os 3.233 milhões de euros, segundo revela esta segunda-feira o «Correio da Manhã».
Mas nem só os pensionistas estarão na mira do FMI. Há também a possibilidade de serem reduzidos ou eliminados o 13º e 14º mês dos trabalhadores dos sectores público e privado. Uma estratégia que é, de resto, semelhante à que foi adoptada na Grécia.
Entre o que o FMI nos pode obrigar a fazer, podem não escapar também outros subsídios, como por exemplo o do desemprego. Os técnicos do FMI querem reduzir o período em que se beneficia desta benesse e o valor da mesma.
Outras das medidas genéricas que a imprensa começa a avançar têm que ver com os despedimentos. A troika deverá propor a redução das indemnizações. Também a saúde poderá não escapar às mexidas do FMI, com a redução da comparticipação dos medicamentos e aumento das taxas moderadoras.
Todas estas medidas terão de ser agora limadas. As reuniões têm sido marcadas por um grande secretismo. Poul Thomsen não quis falar aos jornalistas à entrada do ministério.
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