13 de abr. de 2011

ONU diz que mais de 3 milhões na Líbia podem precisar de ajuda

Ban Ki-moon pediu união e tenta mobilizar R$ 490 milhões em doações

Yannis Behrakis/13.04.2011/Reuters 
Yannis Behrakis/13.04.2011/Reuters
Combatentes rebeldes oram em estrada para Ajdabiyah


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O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, afirmou nesta quarta-feira (13) que cerca de 3,6 milhões de pessoas na Líbia podem precisar de ajuda humanitária, uma vez que os rebeldes mantêm seus combates contra o líder Muammar Gaddafi.
- Na pior das hipóteses, até 3,6 milhões de pessoas na Líbia podem necessitar de ajuda humanitária.
Ban fez a declaração durante reunião de ministros de Relações Exteriores para discutir o futuro da Líbia, realizada em Doha, no Catar.
O secretário afirmou ainda que está realizando consultas com agências e fundos da ONU para possíveis contingências e acrescentou que "devemos mobilizar todos os meios ao nosso dispor, incluindo militar".
Ban Ki-moon aproveitou o encontro em Doha para fazer um chamado para arrecadar R$ 490 milhões (US$ 310 milhões) a fim de apoiar o povo líbio e garantiu que, até o momento, só conseguiu 39% desta quantidade.
O Reino Unido sugeriu que se crie um mecanismo de financiamento temporário para ajudar a pagar os custos do setor público em áreas dominadas pelos rebeldes na Líbia.

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, defendeu que se deem garantias às nações que desejem colaborar com o apoio ao Conselho Nacional interino, formado por rebeldes líbios.
- Espero que cheguemos a um acordo para estabelecer um mecanismo temporário para financiamento na região que beneficie as áreas controladas pelo Conselho Nacional interino na Líbia.
Na inauguração dos representantes de um grupo de contato formado por nações que se opõem ao regime do coronel Gaddafi, os participantes insistiram na importância de conseguir uma solução política à crise líbia e pressionar o ditador para que respeite as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

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