Dilma encontra emergentes em paraíso chinês
Ilha conhecida como 'Havaí da Ásia' sediará encontro do chamado grupo dos Brics
Mariana Londres, do R7, em Brasília
Wikimedia CommonsA terceira cúpula grupo dos Brics, que reúne as principais potências  emergentes do mundo, nesta quinta-feira (14) de abril, terá como cenário  um dos maiores paraísos tropicais e turísticos na China. O local  escolhido para o encontro dos líderes de Brasil, Rússia, Índia e China,  as principais potências emergentes do mundo e que formam a sigla - é a  cidade de Sanya, no sul da ilha mais meridional da China, Hainan. A  África do Sul, convidada para integrar o grupo no ano passado, também  será representada no evento.
As belezas naturais da ilha, com quilômetros de praias de mar azul e areia branca e muitos coqueiros, a fizeram ficar conhecida como o Havaí da Ásia. Com infraestrutura de sobra para receber turistas, com resorts, aeroportos e restaurantes, a ilha é o destino 20 milhões de turistas por ano. Além dos chineses, visitantes coreanos, russos e japoneses costumam passar as férias no local.
Para ser possível atrair tantos turistas, Hainan é também uma ‘ilha’ dentro do regime comunista chinês. Desde o final da década de 1980, a Província é uma das seis do país reconhecidas como zonas econômicas especiais (além de Hong Kong e Macau, que são zonas administrativas independentes).
Uma zona econômica especial na China não segue as mesmas regras comunistas do resto do país. Nelas, há abertura para o capital estrangeiro, apesar da ainda forte participação do estado, os salários são mais altos para atrair mão-de-obra e há isenção de impostos. A abertura permitiu o desenvolvimento da infraestrutura nesses locais.
Com cerca de 8 milhões de habitantes e uma área ligeiramente superior à da Bélgica, Hainan vive do turismo e da agricultura. A região é uma das províncias chinesas com menos indústrias. A cultura do local é rica, devido à mistura étnica que ocorreu ao longo dos anos.
As belezas naturais da ilha, com quilômetros de praias de mar azul e areia branca e muitos coqueiros, a fizeram ficar conhecida como o Havaí da Ásia. Com infraestrutura de sobra para receber turistas, com resorts, aeroportos e restaurantes, a ilha é o destino 20 milhões de turistas por ano. Além dos chineses, visitantes coreanos, russos e japoneses costumam passar as férias no local.
Para ser possível atrair tantos turistas, Hainan é também uma ‘ilha’ dentro do regime comunista chinês. Desde o final da década de 1980, a Província é uma das seis do país reconhecidas como zonas econômicas especiais (além de Hong Kong e Macau, que são zonas administrativas independentes).
Uma zona econômica especial na China não segue as mesmas regras comunistas do resto do país. Nelas, há abertura para o capital estrangeiro, apesar da ainda forte participação do estado, os salários são mais altos para atrair mão-de-obra e há isenção de impostos. A abertura permitiu o desenvolvimento da infraestrutura nesses locais.
Com cerca de 8 milhões de habitantes e uma área ligeiramente superior à da Bélgica, Hainan vive do turismo e da agricultura. A região é uma das províncias chinesas com menos indústrias. A cultura do local é rica, devido à mistura étnica que ocorreu ao longo dos anos.
Além das praias paradisíacas, Hainan também tem montanhas, florestas,  parques e templos e uma estátua de Buda de mais de 100 m de altura,  erguida em uma pequena ilha no mar da China. A estátua do Buda de  Nanshan é conhecida como a ‘Estátua da Liberdade Chinesa’.
  
Os Brics 
A cúpula dos Brics que será realizada em Sanya será o terceiro encontro do grupo, que foi criado conceitualmente em 2001 pelo economista Jim O'Neill, do grupo financeiro Goldman Sachs.
De acordo com o conceito de O’Neill, os quatro países formam um grupo por apresentarem rápido crescimento e destaque no cenário internacional. Pela teoria, esses países ultrapassariam até 2050 as maiores economias do mundo, além de terem juntos a área de um quarto do planeta e população de 40%.
A primeira cúpula formal dos Brics aconteceu na Rússia, em 2009. A segunda foi em Brasília no ano passado, quando o então presidente Lula recebeu os líderes de China, Rússia e Índia. Em dezembro, a África do Sul recebeu o convite para integrar o clube, em uma decisão criticada pelo próprio O'Neill, que não vê no país africano a mesma relevância e potencial econômico dos demais.
A cúpula dos Brics que será realizada em Sanya será o terceiro encontro do grupo, que foi criado conceitualmente em 2001 pelo economista Jim O'Neill, do grupo financeiro Goldman Sachs.
De acordo com o conceito de O’Neill, os quatro países formam um grupo por apresentarem rápido crescimento e destaque no cenário internacional. Pela teoria, esses países ultrapassariam até 2050 as maiores economias do mundo, além de terem juntos a área de um quarto do planeta e população de 40%.
A primeira cúpula formal dos Brics aconteceu na Rússia, em 2009. A segunda foi em Brasília no ano passado, quando o então presidente Lula recebeu os líderes de China, Rússia e Índia. Em dezembro, a África do Sul recebeu o convite para integrar o clube, em uma decisão criticada pelo próprio O'Neill, que não vê no país africano a mesma relevância e potencial econômico dos demais.
Além de aumentar a relevância dos países no cenário mundial, o  objetivo das cúpulas é ampliar os negócios entre os países e fechar  acordos.
Além do aspecto econômico e comercial, os Brics já ensaiam uma  coordenação em alguns temas no campo político. Recentemente, em uma  votação no Conselho de Segurança, todos os quatro membros se abstiveram  de apoiar a resolução que autorizou o ataque às forças de Muammar  Gaddafi na Líbia.
Além dos quatro membros dos Brics, só a Alemanha seguiu essa orientação, de um total de 15 nações representadas no conselho.
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