As comemorações do 1.º de Maio organizadas em São  Paulo por centrais sindicais foram palco do embate entre governo e  oposição sobre o retorno da inflação. A pressão inflacionária, que  preocupa o governo, foi alvo de resolução política do Diretório Nacional  do PT, divulgada anteontem, e também abordada em artigo do  ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicado no jornal O Estado de  S. Paulo ontem, em que o tucano acusa o governo petista de agir com  "tibieza no controle da inflação, que pode cortar as aspirações de  consumo das classes emergentes".Presente no evento organizado  pela Força Sindical e outras quatro centrais (UGT, CGTB, Nova Central e  CTB), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) - potencial candidato à  Presidência em 2014 - colocou-se como porta-voz das bandeiras de  oposição ao fazer um discurso inflamado em que criticou a "omissão" do  governo em relação ao retorno da inflação. "A primeira vítima da  inflação é a classe trabalhadora brasileira", disse o tucano.
"Venho aqui como companheiro da oposição para dizer que vamos estar firmes denunciando a omissão do governo em relação ao retorno da inflação, que penaliza principalmente os trabalhadores", continuou.
"Venho aqui como companheiro da oposição para dizer que vamos estar firmes denunciando a omissão do governo em relação ao retorno da inflação, que penaliza principalmente os trabalhadores", continuou.
A  resposta do governo veio em uma mensagem da presidente Dilma Rousseff,  lida pelo ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da  Presidência. "Não permitirei sob nenhuma hipótese que a inflação volte a  corroer o poder aquisitivo dos trabalhadores", dizia a mensagem da  presidente. Dilma, que está com pneumonia, não compareceu ao evento.  Segundo o ministro, "a presidente já tomou medidas cautelosas contra o  aumento de preços para não levar o País à recessão, que gera  desemprego". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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