Moçambique para todos
GARIMPEIROS EXIGEM RETORNO ÀS MINAS
Actividade considerada rendível
- Governador de Nampula encoraja a concessão de senhas mineiras
A prática de garimpo é considerada a principal fonte de rendimento em Mogovolas, um dos distritos detentores de maiores potencialidades mineiras ao nível da região sul da província de Nampula.
Devido aos seus preços aliciantes nos mercados nacional e internacional, as pedras preciosas e semi-preciosas, as mais predominantes na zona, têm gerado frequentes conflitos entre cidadãos nacionais e estrangeiros que, não raras vezes, resultam em tumultos.
Não obstante, porém, a população refere que a actividade de exploração artesanal de minerais é a melhor forma de “ganhar o pão” e que, consequentemente, contribui, para a agenda nacional contra a pobreza.
Em Nametil, sede do distrito de Mogovolas, por exemplo, as motorizadas, supostamente adquiridas a partir da venda de minerais, são usadas pela maioria dos jovens para o exercício de táxi, cujas tabelas variam de 20 a 350 meticais.
Alguns dos nossos entrevistados disseram ter melhorado as suas habitações e aumentado as suas áreas de produção agrícola, enquanto outros decidiram enveredar pelo comércio informal.
Num encontro com o governador da província de Nampula, Felismino Ernesto Tocoli, alguns populares da sede do posto administrativo de Iuluti exigiram das autoridades governamentais a reabertura da mina de Marraca, que dista cerca de 70 quilómetros da vila sede de Mogovolas.
A referida mina foi encerrada nos finais do ano passado por decisão do governo que pretende restabelecer a ordem na região e garantir uma gestão regrada dos recursos minerais, com a participação directa das comunidades locais e de algumas empresas competentes.
Segundo Alberto Namahala, administrador do distrito, Marraca foi centro de conflitualidade de diferentes nacionalidades, com destaque para cidadãos provenientes dos Grandes Lagos. Namahala estima em cerca de cinco mil pessoas, entre nacionais e estrangeiros que se dedicavam, de forma ilegal, à actividade de exploração e comercialização de minério no regulado de Marraca e noutras regiões daquele distrito.
Comentando à volta desta questão, o governador Tocoli recomendou a população no sentido de se organizar com vista a obtenção das senhas mineiras, que lhes concede o direito de exploração das pedras de forma regrada e sustentável.
Para Tocoli, o que estava a acontecer em Marraca é que havia muita gente de outros países que exploravam ilegalmente aquele recurso mineral e por isso “o governo teve que encontrar alternativa para salvaguardar os interesses dos nacionais”.
Disse outra parte da mina será reservada a empresas privadas com capacidade financeira e material para que, a partir dos recursos minerais explorados e através dos impostos, possam contribuir para os cofres do Estado.
WAMPHULA
Alguns dos nossos entrevistados disseram ter melhorado as suas habitações e aumentado as suas áreas de produção agrícola, enquanto outros decidiram enveredar pelo comércio informal.
Num encontro com o governador da província de Nampula, Felismino Ernesto Tocoli, alguns populares da sede do posto administrativo de Iuluti exigiram das autoridades governamentais a reabertura da mina de Marraca, que dista cerca de 70 quilómetros da vila sede de Mogovolas.
A referida mina foi encerrada nos finais do ano passado por decisão do governo que pretende restabelecer a ordem na região e garantir uma gestão regrada dos recursos minerais, com a participação directa das comunidades locais e de algumas empresas competentes.
Segundo Alberto Namahala, administrador do distrito, Marraca foi centro de conflitualidade de diferentes nacionalidades, com destaque para cidadãos provenientes dos Grandes Lagos. Namahala estima em cerca de cinco mil pessoas, entre nacionais e estrangeiros que se dedicavam, de forma ilegal, à actividade de exploração e comercialização de minério no regulado de Marraca e noutras regiões daquele distrito.
Comentando à volta desta questão, o governador Tocoli recomendou a população no sentido de se organizar com vista a obtenção das senhas mineiras, que lhes concede o direito de exploração das pedras de forma regrada e sustentável.
Para Tocoli, o que estava a acontecer em Marraca é que havia muita gente de outros países que exploravam ilegalmente aquele recurso mineral e por isso “o governo teve que encontrar alternativa para salvaguardar os interesses dos nacionais”.
Disse outra parte da mina será reservada a empresas privadas com capacidade financeira e material para que, a partir dos recursos minerais explorados e através dos impostos, possam contribuir para os cofres do Estado.
WAMPHULA
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