Zimbábue, na política, segue o modelo de políticos brasileiros: joga dinheiro fora
Enquanto a miséria é evidente no país, o governo ditador joga dinheiro no ralo. A exemplo do prefeito de Cabo Frio, Marcos Mendes, que deixa de investir na Saúde e Educação aqui, paga um bom dinheiro para eventos sem sentido nenhum na cidade. E ainda se gaba de fazer esforços por trazer cantores famosos na cidade, como se fosse um feito incrível e que acrescenta alguma coisa para a cidade. Bem, vou deixar essa incompetência explícita que todos conhecem, e falar sobre o país africano, que é um exemplo também de irresponsabilidade. Veja abaixo a reportagem feita pela jornalista Manuela Martinez, para o portal UOL:
"Num continente em que pelo menos dez países estão entre os piores do mundo em matéria de critérios sociais e econômicos, o Zimbábue é uma síntese da pobreza que caracteriza a África. O país apresenta renda per capita anual abaixo de US$ 1.000, expectativa de vida inferior aos 50 anos, índice de anafalbetismo acima de 40% da população, inflação projetada de 165.000% ao ano e mais de 5% da população com Aids. Em meio a esse cenário de miséria impressionante, os 12,3 milhões de habitantes do Zimbábue ainda convivem com a violência e a instabilidade política.
Des de a independência do país, em 1980, o Zimbábue conheceu apenas um simulacro de regima democrático, o ditador Robert Gabriel Mugabe. Em junho de 2008, em um pleito marcado por denúncias de fraudes, ele foi eleito para mais um mandato. Derrotado no primeiro turno por Morgan Tsvangirai, Mugabe usou a força para vencer as eleições - o seu adversário retirou a candidatura na reta final do segundo turno.
MUTILAÇÕES
Durante a campanha, o principal adversário da ditadura foi preso diversas vezes, aconteceram cerca de 100 mortes de correligionários ligados a Morgan Tsvangirai e pelo menos 200 mil pessoas deixaram as suas residências para fugir das perseguições. Observadores internacionais também denunciaram que correligionários de Tsvangirai sofreram mutilações nos dedos das mãos para deixar de votar na eleição. A crise do Zimbábue aumentou após a proclamação do resultado das eleições - de acordo com a comissão nacional eleitora, Mugabe foi reeleito com 85,51% dos votos válidos. O governo dos Estados Unidos não reconheceu a eleição, solicitou o embargo internacional de armas contra o país e quer aumentar as sanções econômicas ao Zimbábue. A União Européia também condenou o segundo turno e a maioria dos 27 países que compõem o bloco classificou de ilegítima a vitória de Robert Mugabe. No entanto, o Gabão - outro país africano que tem um presidente no poder há mais tempo que o do Zimbábue - reconheceu a vitória de Robert Mugabe.
DESEMPREGO RECORDE
Para driblar o índice recorde de desemprego, que atinge 80% da população economicamente ativa, nos últimos anos, pelo menos 2 milhões de zimbabuanos fugiram para a África do Sul e outros países do continente. O aumento do desemprego tem uma origem: em 2000, atendendo a um pedido do ditador, o governo expropriou cerca de 3.000 propriedades sem pagar nenhuma indenização aos seus donos, todos brancos. As áreas foram entregues a mais de 1 milhão de sem-terra negros que, por falta de infra-estrutura, abandonaram as plantações."
É assim o governo africano, no Zimbábue. Mesmo assim, gasta uma pequena furtuna para o povo faminto e desempregado assistir a uma partida de futebol. O que impressiona é a ONU permitir que um ditador ainda faça um discurso em sua Assembléia. Parece uma cópia do governo de Cabo Frio, que é praticamente ditatorial. Faz o que quer e o Ministério Público continua inerte, sonolento. Deve estar muito ocupado, igualmente a ONU!
"AS DITADURAS FOMENTAM A OPRESSÃO, AS DITADURAS FOMENTAM O SERVILISMO, AS DITADURAS FOMENTAM A CRUELDADE; MAS O MAIS ABOMINÁVEL É QUE ELAS FOMENTAM A IDIOTIA!" (Jorge Luis Borges)
"Num continente em que pelo menos dez países estão entre os piores do mundo em matéria de critérios sociais e econômicos, o Zimbábue é uma síntese da pobreza que caracteriza a África. O país apresenta renda per capita anual abaixo de US$ 1.000, expectativa de vida inferior aos 50 anos, índice de anafalbetismo acima de 40% da população, inflação projetada de 165.000% ao ano e mais de 5% da população com Aids. Em meio a esse cenário de miséria impressionante, os 12,3 milhões de habitantes do Zimbábue ainda convivem com a violência e a instabilidade política.
Des de a independência do país, em 1980, o Zimbábue conheceu apenas um simulacro de regima democrático, o ditador Robert Gabriel Mugabe. Em junho de 2008, em um pleito marcado por denúncias de fraudes, ele foi eleito para mais um mandato. Derrotado no primeiro turno por Morgan Tsvangirai, Mugabe usou a força para vencer as eleições - o seu adversário retirou a candidatura na reta final do segundo turno.
MUTILAÇÕES
Durante a campanha, o principal adversário da ditadura foi preso diversas vezes, aconteceram cerca de 100 mortes de correligionários ligados a Morgan Tsvangirai e pelo menos 200 mil pessoas deixaram as suas residências para fugir das perseguições. Observadores internacionais também denunciaram que correligionários de Tsvangirai sofreram mutilações nos dedos das mãos para deixar de votar na eleição. A crise do Zimbábue aumentou após a proclamação do resultado das eleições - de acordo com a comissão nacional eleitora, Mugabe foi reeleito com 85,51% dos votos válidos. O governo dos Estados Unidos não reconheceu a eleição, solicitou o embargo internacional de armas contra o país e quer aumentar as sanções econômicas ao Zimbábue. A União Européia também condenou o segundo turno e a maioria dos 27 países que compõem o bloco classificou de ilegítima a vitória de Robert Mugabe. No entanto, o Gabão - outro país africano que tem um presidente no poder há mais tempo que o do Zimbábue - reconheceu a vitória de Robert Mugabe.
DESEMPREGO RECORDE
Para driblar o índice recorde de desemprego, que atinge 80% da população economicamente ativa, nos últimos anos, pelo menos 2 milhões de zimbabuanos fugiram para a África do Sul e outros países do continente. O aumento do desemprego tem uma origem: em 2000, atendendo a um pedido do ditador, o governo expropriou cerca de 3.000 propriedades sem pagar nenhuma indenização aos seus donos, todos brancos. As áreas foram entregues a mais de 1 milhão de sem-terra negros que, por falta de infra-estrutura, abandonaram as plantações."
É assim o governo africano, no Zimbábue. Mesmo assim, gasta uma pequena furtuna para o povo faminto e desempregado assistir a uma partida de futebol. O que impressiona é a ONU permitir que um ditador ainda faça um discurso em sua Assembléia. Parece uma cópia do governo de Cabo Frio, que é praticamente ditatorial. Faz o que quer e o Ministério Público continua inerte, sonolento. Deve estar muito ocupado, igualmente a ONU!
"AS DITADURAS FOMENTAM A OPRESSÃO, AS DITADURAS FOMENTAM O SERVILISMO, AS DITADURAS FOMENTAM A CRUELDADE; MAS O MAIS ABOMINÁVEL É QUE ELAS FOMENTAM A IDIOTIA!" (Jorge Luis Borges)
Nenhum comentário:
Postar um comentário