Os Presidentes Lula e Dilma, entrarão para história como COVEIROS DOS POVOS INDÍGENAS.
Eu chorei quando vi foto do Cacique Raoni chorando após as obras de Belo Monte terem sido iniciadas. O apelo dos indígenas na carta dirigida " A nova "mãe" , a PresidentA Dilma, para que parasse Belo Monte, foi em vão. A foto ilustra muito bem o descaso e total falta de respeito aos Direitos indígenas. A lista com mais de 600 mil assinaturas de brasileiros contra as obras de Belo Monte, foi também totalmente ignorada. A sucessora segue cegamente a cartilha do seu antecessor LULA PT, de um governo servil aos dos interesses financeiros das grandes corporações de investidores, que, é claro, financiaram sua campanha.
O Artigo abaixo, de 2010, merece uma profunda reflexão sobre a responsabilidade de cada cidadão que reelegeu COM O SEU VOTO este modelo de governo, e da incoerência dos intelectuais que deveriam estar ao lado dos oprimidos. O mesmo Leonardo Boff que escreveu "Lula entrará na história como o grande depredador da Amazônia e o coveiro dos povos indígenas e ribeirinhos do Xingu" 25/fev/2010 , foi o mesmo que se armou em cartas e argumentos em defesa da candidarura de Dilma, retirando o seu poético apoio à candidatura de Marina Silva, as vésperas da eleição presidencial em setembro de 2010
Se não houver mudança no comportamento da atual presidente do Brasil, "PresidentA Dilma", a sucessora do governo Lula, herdará também o título de COVEIRA DOS POVOS INDÍGENAS.
Cristina Terra
Jornalista ambiental
O Artigo abaixo, de 2010, merece uma profunda reflexão sobre a responsabilidade de cada cidadão que reelegeu COM O SEU VOTO este modelo de governo, e da incoerência dos intelectuais que deveriam estar ao lado dos oprimidos. O mesmo Leonardo Boff que escreveu "Lula entrará na história como o grande depredador da Amazônia e o coveiro dos povos indígenas e ribeirinhos do Xingu" 25/fev/2010 , foi o mesmo que se armou em cartas e argumentos em defesa da candidarura de Dilma, retirando o seu poético apoio à candidatura de Marina Silva, as vésperas da eleição presidencial em setembro de 2010
Se não houver mudança no comportamento da atual presidente do Brasil, "PresidentA Dilma", a sucessora do governo Lula, herdará também o título de COVEIRA DOS POVOS INDÍGENAS.
BASTA, VAMOS EXIGIR MUDANÇAS!!!
XINGU VIVO PARA SEMPRE!!!!!!!!!!
BELO MONTE, NÃO!!!!
XINGU VIVO PARA SEMPRE!!!!!!!!!!
BELO MONTE, NÃO!!!!
Cristina Terra
Jornalista ambiental
O Artigo citado de Leonardo Boff abaixo - "Coveiro de povos indígenas?
Belo Monte: a volta triunfante da ditadura militar? |
Seg, 01 de Março de 2010 17:38 |
"Não queremos que se realizem as palavras do bispo Dom Erwin Kräutler, defensor dos indígenas e contra Belo Monte: "Lula entrará na história como o grande depredador da Amazônia e o coveiro dos povos indígenas e ribeirinhos do Xingu'". Leonardo Boff . O governo Lula possui méritos inegáveis na questão social. Mas na questão ambiental é de uma inconsciência e de um atraso palmar. Ao analisar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) temos a impressão de sermos devolvidos ao século 19. É a mesma mentalidade que vê a natureza como mera reserva de recursos, base para alavancar projetos faraônicos, levados avante a ferro e fogo, dentro de um modelo de crescimento ultrapassado que favorece as grandes empresas à custa da depredação da natureza e da criação de muita pobreza. Este modelo está sendo questionado no mundo inteiro por desestabilizar o planeta Terra como um todo e mesmo assim é assumido pelo PAC sem qualquer escrúpulo. A discussão com as populações afetadas e com a sociedade foi pífia. Impera a lógica autoritária; primeiro decide-se, depois se convoca a audiência pública. Pois é exatamente isso que está ocorrendo com o projeto da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no estado do Pará. Tudo está sendo levado aos trambolhões, atropelando processos, ocultando o importante parecer 114/09 de dezembro de 2009, emitido pelo Ibama (órgão que cuida das questões ambientais) contrário à construção da usina, a opinião da maioria dos ambientalistas nacionais e internacionais que dizem ser este projeto um grave equívoco com consequências ambientais imprevisíveis. O Ministério Público Federal, que encaminhou processos de embargo, eventualmente levando a questão a foros internacionais, sofreu coação da Advocacia Geral da União (AGU), com o apoio público do presidente, de processar os procuradores e promotores destas ações por abuso de poder. Esse projeto vem da ditadura militar dos anos 70. Sob pressão dos indígenas apoiados pelo cantor Sting em parceria com o cacique Raoni foi engavetado em 1989. Agora, com a licença prévia concedida no dia 1º de fevereiro, o projeto da ditadura pôde voltar triunfalmente, apresentado pelo governo como a maior obra do PAC. Neste projeto tudo é megalômano: inundação de 51.600 hectares de floresta, com um espelho d’água de 516 km2, desvio do rio com a construção de dois canais de 500 metros de largura e 30 quilômetros de comprimento, deixando 100 quilômetros de leito seco, submergindo a parte mais bela do Xingu, a Volta Grande e um terço de Altamira, com um custo entre R$ 17 e 30 bilhões, desalojando cerca de 20 mil pessoas e atraindo para as obras cerca de 80 mil trabalhadores para produzir 11.233 MW de energia no tempo das cheias (quatro meses) e somente 4 mil MW no resto do ano, para, por fim, transportá-la até 5 mil quilômetros de distância. Esse gigantismo, típico de mentes tecnocráticas, beira à insensatez, pois, dada a crise ambiental global, todos recomendam obras menores, valorizando matrizes energéticas alternativas, baseadas na água, no vento, no sol e na biomassa. E tudo isso nós temos em abundância. Considerando as opiniões dos especialistas podemos dizer: a usina hidrelétrica de Belo Monte é tecnicamente desaconselhável, exageradamente cara, ecologicamente desastrosa, socialmente perversa, perturbadora da Floresta Amazônica e uma grave agressão ao sistema-Terra. Este projeto se caracteriza pelo desrespeito: às dezenas de etnias indígenas que lá vivem há milhares de anos e que sequer foram ouvidas; desrespeito à Floresta Amazônica cuja vocação não é produzir energia elétrica mas bens e serviços naturais de grande valor econômico; desrespeito aos técnicos do Ibama e a outras autoridades científicas contrárias a esse empreendimento; desrespeito à consciência ecológica que, devido às ameaças que pesam sobre o sistema da vida, pedem extremo cuidado com as florestas; desrespeito ao bem-comum da Terra e da humanidade, a nova centralidade das políticas mundiais. Se houvesse um Tribunal Mundial de Crimes contra a Terra, como está sendo projetado por um grupo altamente qualificado que estuda a reinvenção da ONU sob a coordenação de Miguel d’Escoto, ex-presidente da Assembleia (2008-2009), seguramente os promotores da hidrelétrica Belo Monte estariam na mira deste tribunal. Ainda há tempo de frear a construção desta monstruosidade, porque há alternativas melhores. Não queremos que se realizem as palavras do bispo Dom Erwin Kräutler, defensor dos indígenas e contra Belo Monte: “Lula entrará na história como o grande depredador da Amazônia e o coveiro dos povos indígenas e ribeirinhos do Xingu”. . Artigo originalmente publicado no Jornal do Brasil, edição de 1/3/2010. |
(Avaliem o decantado Teólogo, representante e co-redator da Carta da Terra, sua ética, seu caráter e prazo de validade de sua Palavra)
Leonardo Boff , uma fraude, capitalista, oportunista ... anda para o lado que lhe interessa, ou seja, dança conforme a batuque que lhe convém.
ResponderExcluirFoi ex- comungado e mereceu, não por suas posições de sacerdote, mas por seu caráter dúbio.
O que Leonardo Boff diz, nunca escreva.
Conheço bem a figura. Não vale uma vírgula sequer.
Izabel Andrade-RJ
OLHOS DE CURUMIM
ResponderExcluirQuando a natureza despertou
Ele adormeceu em devaneios
Bombardeado com os seus encantos
Despertado ele passou a observá-la
Em cada detalhe
Em cada canto.
Seus olhos: eram o sol
A terra: sua pele trigueira
Seus cabelos: as matas
Os rios: o sangue que lhe corria
Seus pulmões: o ar fresco
Sua voz: o vento
A chuva... Seu pranto!
Ele percorreu a floresta
Subitamente, no meio do caminho
A encontrou deserta -
A natureza começou a chorar...
Suas lágrimas caíram do céu
Entristecendo o curumim.
Ele apontou sua flecha
E atirou ao infinito...
...Tupã a recolheu
Encontrando uma mensagem:
“Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem.”
Dê: Agamenon Troyan
(machadocultural@gmail.com )
Parte integrante do livro (O ANJO E A TEMPESTADE)
Obrigada por visitarem nosso Real Time , e parabéns pelos comentários.
ResponderExcluirConheço O ANJO E A TEMPESTADE, muito belo. Oportuna lembrança, pena que : ELES SABEM, O QUE FAZEM!
Abs fraternos, anadeabrãomerij