Ofensiva angolana põe em causa solução negociada do conflito
Em comunicado difundido à imprensa a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, FLEC, confirmou a ocorrência de um ataque a 25 de Abril na região do Dinge, zona centro do enclave.
O documento assinado por Silvestre Luemba, conhecido como «Comandante SL», chefe Adjunto do Estado-maior Geral das Forças Armadas de Cabinda, braço armado da FLEC, afirma que «na sequência da ofensiva, desde o início de Março, contra as posições da guerrilha em todo o espaço do território de Cabinda» uma patrulha das Forças Armadas de Angola (FAA), nos arredores da localidade de Loango-Pequeno, «chocou-se com um destacamento com um da FLEC-FAC».
Segundo o comunicado da FLEC a acção provocou vários freios de ambas as partes, entre os quais «dois soldados das FAA, que logo em seguida sucumbiram aos seus ferimentos.
Para Silvestre Luemba estes ataques «manifestam a falta de vontade politica por parte do governo angolano na busca duma solução negociada ao conflito e não são de natureza a encorajar o processo de diálogo entre as partes».
Silvestre Luemba é chefe militar da FLEC/FAC presidida por Alexandre Tati que se distanciou do líder da Frente de Libertação do Estado de Cabinda, Nzita Tiago, exilado em Paris.
Até finais de 2010 Alexandre Tati estabelecera em Brazzaville, República do Congo, contactos com Luanda, reconhecidos oficialmente pelo Governo angolano, com o objectivo de criarem as bases para uma negociação do fim do conflito. Os contactos foram subitamente interrompidos por ambas as partes.
Segundo o comunicado da FLEC a acção provocou vários freios de ambas as partes, entre os quais «dois soldados das FAA, que logo em seguida sucumbiram aos seus ferimentos.
Para Silvestre Luemba estes ataques «manifestam a falta de vontade politica por parte do governo angolano na busca duma solução negociada ao conflito e não são de natureza a encorajar o processo de diálogo entre as partes».
Silvestre Luemba é chefe militar da FLEC/FAC presidida por Alexandre Tati que se distanciou do líder da Frente de Libertação do Estado de Cabinda, Nzita Tiago, exilado em Paris.
Até finais de 2010 Alexandre Tati estabelecera em Brazzaville, República do Congo, contactos com Luanda, reconhecidos oficialmente pelo Governo angolano, com o objectivo de criarem as bases para uma negociação do fim do conflito. Os contactos foram subitamente interrompidos por ambas as partes.
(c) PNN Portuguese News Network
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