É melhor criar empregos agora, reduzir défice depois
[Paul Krugman]
Quem o diz é Krugman para quem Portugal é um mau exemplo
Portugal é exemplo do erro de reduzir a despesa pública quando existe desemprego elevado. Esta é, pelo menos, a opinião do economista e Prémio Nobel da Economia Paul Krugman, no artigo de opinão publicado no «New York Times».
Portugal é invocado, a par de Irlanda, Grécia e Reino Unido, a propósito do debate sobre a situação orçamental nos Estados Unidos.
Para o economista, «a estratégia correcta é [criar] empregos agora, [reduzir] défices depois».
Krugman entende que estão errados «os advogados da austeridade que prevêem que os cortes da despesa trarão dividendos rápidos na forma de uma confiança crescente e que terão pouco, se algum, efeito adverso no crescimento e no emprego».
Justifica a preferência pelo adiamento da redução do défice com o argumento de que «os aumentos dos impostos e os cortes na despesa pública deprimirão ainda mais as economias, agravando o desemprego».
«Cortar a despesa numa economia muito deprimida é muito auto-derrotista, até em termos puramente orçamentais», uma vez que «qualquer poupança conseguida é parcialmente anulada com a redução das receitas, à medida que a economia diminui».
O Prémio Nobel da Economia lamenta que a estratégia que recomenda tenha sido «abandonada perante riscos inexistentes e esperanças infundadas».
Pormenoriza: «Dizem-nos que se não reduzirmos a despesa imediatamente, acabaremos como a Grécia, incapaz de se financiar sem ser com exorbitantes taxas de juro».
«Se os investidores decidirem que somos uma república das bananas, cujos políticos não podem ou não querem encarar os problemas de longo prazo» será atingida a situação da Grécia, especifica.
«Deixarão de comprar a nossa dívida», admite o Prémio Nobel.
Portugal é invocado, a par de Irlanda, Grécia e Reino Unido, a propósito do debate sobre a situação orçamental nos Estados Unidos.
Para o economista, «a estratégia correcta é [criar] empregos agora, [reduzir] défices depois».
Krugman entende que estão errados «os advogados da austeridade que prevêem que os cortes da despesa trarão dividendos rápidos na forma de uma confiança crescente e que terão pouco, se algum, efeito adverso no crescimento e no emprego».
Justifica a preferência pelo adiamento da redução do défice com o argumento de que «os aumentos dos impostos e os cortes na despesa pública deprimirão ainda mais as economias, agravando o desemprego».
«Cortar a despesa numa economia muito deprimida é muito auto-derrotista, até em termos puramente orçamentais», uma vez que «qualquer poupança conseguida é parcialmente anulada com a redução das receitas, à medida que a economia diminui».
O Prémio Nobel da Economia lamenta que a estratégia que recomenda tenha sido «abandonada perante riscos inexistentes e esperanças infundadas».
Pormenoriza: «Dizem-nos que se não reduzirmos a despesa imediatamente, acabaremos como a Grécia, incapaz de se financiar sem ser com exorbitantes taxas de juro».
«Se os investidores decidirem que somos uma república das bananas, cujos políticos não podem ou não querem encarar os problemas de longo prazo» será atingida a situação da Grécia, especifica.
«Deixarão de comprar a nossa dívida», admite o Prémio Nobel.
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