Dívida: juros disparam para máximos a 5 e 10 anos
( Olli Rehn)
Crise política em Portugal está ao rubro. Mercados na ressaca do corte de «rating» da Fitch e da Standard & Poor`s.
Uma crise total - nos campos económico, financeiro, político e social - com repercussões nos mercados da dívida. Os juros a 10 anos acabam de bater um novo máximo histórico, nos 8,061%, rapidamente ultrapassado pelos 8,069% e 8,075% verificados minutos depois. E a escalada continua: estas Obrigações do Tesouro já vão nos 8,257%, patamar alcançado 8h52.
Sessão de recordes também nos juros a cinco anos que atingiram às 08h33 os 8,518% e já voltaram a renovar máximos, nos 8,583%, às 08h59 e nos 8,597% às 9h07.
Estamos a falar dos valor mais altos neste prazos desde a entrada de Portugal no euro, atingidos durante uma sessão, o que reflecte o descrédito crescente dos mercados em relação à capacidade de o país levar a cabo os seus compromissos.
E isso reflecte-se na subida imparável do spread, ou seja, da diferença entre o que os investidores exigem para adquirir dívida portuguesa em detrimento da alemã, que é a que serve de referência. Esse indicador já vai nos 480,8 pontos base, numa escalada imparável desde segunda-feira, dia em que estava nos 430.
Têm sido os juros a cinco anos a bater recordes sucessivos nas últimas sessões, mas a crise política em Portugal está a ter efeitos na escalada dos vários prazos.
Acima dos 8% estão também os juros a quatro (8,113%), seis(8,181%), sete (8,249%), oito (8,199%) e nove (8,101%).
E depois, esta é uma sexta-feira de ressaca, com o corte de rating que Portugal sofreu por parte da Fitch e da Standard & Poor`s: um revés de dois níveis na avaliação da primeira agência e de um nível na segunda, com POrtugal cada vez mais perto do pior nível de todos - o lixo.
O nervosismo cresce, cresce e Portugal está cada vez mais perto do dia D: o dia em que terá de pedir ajuda externa. De Bruxelas, as pressões são cada vez maiores.
[http://www.agenciafinanceira.iol.pt/]
Sessão de recordes também nos juros a cinco anos que atingiram às 08h33 os 8,518% e já voltaram a renovar máximos, nos 8,583%, às 08h59 e nos 8,597% às 9h07.
Estamos a falar dos valor mais altos neste prazos desde a entrada de Portugal no euro, atingidos durante uma sessão, o que reflecte o descrédito crescente dos mercados em relação à capacidade de o país levar a cabo os seus compromissos.
E isso reflecte-se na subida imparável do spread, ou seja, da diferença entre o que os investidores exigem para adquirir dívida portuguesa em detrimento da alemã, que é a que serve de referência. Esse indicador já vai nos 480,8 pontos base, numa escalada imparável desde segunda-feira, dia em que estava nos 430.
Têm sido os juros a cinco anos a bater recordes sucessivos nas últimas sessões, mas a crise política em Portugal está a ter efeitos na escalada dos vários prazos.
Acima dos 8% estão também os juros a quatro (8,113%), seis(8,181%), sete (8,249%), oito (8,199%) e nove (8,101%).
E depois, esta é uma sexta-feira de ressaca, com o corte de rating que Portugal sofreu por parte da Fitch e da Standard & Poor`s: um revés de dois níveis na avaliação da primeira agência e de um nível na segunda, com POrtugal cada vez mais perto do pior nível de todos - o lixo.
O nervosismo cresce, cresce e Portugal está cada vez mais perto do dia D: o dia em que terá de pedir ajuda externa. De Bruxelas, as pressões são cada vez maiores.
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